terça-feira, 16 de outubro de 2007

Museu Hermitage


A história do Museu Hermitage se inicia no século XVIII, como uma coleção privada da Imperatriz Catarina II, tornando-se, no século XX, um dos maiores museus do mundo.
A construção do Palácio de Inverno da Imperatriz Catarina II (a Grande, a qual ascendeu ao trono em 1762), ocorreu entre 1754 a 1762, pelo arquiteto Bartolomeo Rastrelli (1700-1771). Dois anos depois, em 1764 (ano oficial de fundação do Museu) a Imperatriz adquiriu a coleção de Johann Ernest Gotzkowski - a primeira coleção do Museu. No mesmo ano, foi iniciada a construção do Salão Pequeno do Hermitage, que durou entre 1764 a 1775.
Em 1852, foi realizada a abertura do Novo Museu Imperial Hermitage. Depois da Revolução de Fevereiro de 1917, o Palácio de Inverno e o Hermitage foram declarados museus do Estado.
Em 1865, o Hermitage adquiriu a obra Madona e a Criança (Litta Madona), de Leonardo da Vinci. Cinco anos depois, a obra Madona e a Criança (Madona Conestabile), de Raphael, realizada em 1504, na Itália. Em 1914, outra aquisição de Leonardo da Vinci, a obra Madona com uma Flor (Benois Madonna).
Outras obras da coleção do Hermitage: "Cottages" de Vincent Van Gogh, "Still Life with Drapery" de Paul Cézanne, "Woman in the Garden at Sainte-Adresse" de Claude Monet, "Danae" de Rembrandt, "The Rest on the Flight into Egypt" de Claude Lorrain, "The Stolen Kiss" de Jean Honore Fragonard, "View of the Seine" de Maurice de Vlaminck.
O museu ocupa quatro palácios contíguos, sendo o maior deles o antigo Palácio de Inverno - residência oficial dos czares, o qual foi tomado pelos revolucionários e é, hoje, um dos maiores templos mundiais da arte. Inaugurado em 1852, está localizado no centro histórico de São Petersburgo.

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