domingo, 4 de novembro de 2007

Cecilia Meireles

Órfã do pai, Carlos Alberto de Carvalho Meireles, três meses antes de seu nascimento, e da mãe, Matilde Benevides Meireles, aos três anos de idade. Os seus pais haviam tido três outros filhos antes dela, nenhum dos quais sobrevivera. A sua poesia, focada com frequência na passagem do tempo e na ausência de sentido da vida, foi fortemente influenciada por essas perdas.Aos dezoito anos de idade publicou o seu primeiro livro de poesias (Espectro, 1919), um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influência do Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal.A autora publicou regularmente, até a sua morte, no ano de 1964, dois dias após ter completado 63 anos. Algumas de suas publicações neste período foram Vaga Música (1942), Mar Absoluto e Outros Poemas (1945), Retrato Natural (1949), Romanceiro da Inconfidência (1953), Metal Rosicler (1961), Poemas Escritos na Índia (1962), Solombra (1963) e Ou Isto ou Aquilo (temática infantil, 1964).

Após sua morte foi homenageada por um de seus amigo_


"Nem tudo estará perdido
Enquanto nossos lábios não esquecerem teu nome:
Cecília..."
Mario Quintana

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